Possivelmente, você já deve ter ouvido ou lido algo sobre o tântra (a internet está repleta de sites), mas, acho pouco provável que você ou alguém tenha refletido sobre esse item particular. Isso porque, é um assunto tão compexo, logo, a resposta pode ser generalizada.
Sabemos que o tântra é de origem matriarcal e possui teorias que podem contribuir para o descondicionamento patriarcal. Todavia, somos frutos da "Mãe natureza" que, além de ter abençoado a mulher na sua qualidade de sensibilidade, não teve como evitar que a humanidade seguisse o seu próprio caminho (sociedade). E essa forma de viver, coletivamente, acabou gerando uma mescla de comportamentos, pois, dependendo de vários fatores, a supremacia masculina pode se destacar, fazendo com que tais condutas femininas perda espaço para um comportamento mais analitico e prático. Numa visão mais positiva, o homem foi fundamental para resolver determinados assuntos ligado a sobrevivência da espécie, no entanto, não conseguiu se adaptar ao ritimo de vida feminino, "marcando" na humanidade essa forma de sistema patriarcal.
Assim, o que o tântra tenta resgatar não é somente esse conceito de "dar e receber", mas desvincular essa conotação de supremacia da natureza humana. Homem e mulher precisam retomar à convivência um tipo de integração universal, prevalecendo o respeito mútuo e direitos iguais para que a vida seja harmonoso e justa para ambos.
Seguindo essa teoria, a questão de ser realmente tântrico ou não, vamos dizer que depende de genética ancestral e, paralelamente, como cada pessoa se vê no contexto intimo, porque se depender da sociedade atual, os moldes continuarão o mesmo, jáque, tudo aquilo que é mais interessante para a coletividade, patriarcal, acaba se tornando uma verdade (influência sobre o insconciente coletivo) e, esquecendo o respeito a indivudualidade.
Por outro lado, como a vida é um resumo do que cada pessoa pensa e deseja, temos esses dois grandes triunfos (ninguém pode nos tirar) para colocar em prática a filosofia tântrica e assim, buscar no intimo de nossa natureza humana uma liberdade sagrada e, sem culpa e pecado, atingir um estado de bemaventurança.
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